Se tem uma coisa que o investidor detesta, tanto quanto perder dinheiro, é perder uma oportunidade de ganhar mais dinheiro.
E isso tem tudo a ver com o Brasil, cujo governo continua a flertar e apoiar ditadores, a exemplo de Nicolás Maduro e outros do mesmo naipe.
“Segunda-feira, 5 de agosto, foi dia de o vice-presidente Geraldo Alckmin fazer coro com seu novo ídolo, ‘Lula, Lula, viva o presidente Lula’, e descer o porrete no Banco Central (independente) do Brasil. O ‘picolé de chuchu’ subiu o tom e, não totalmente sem razão, criticou a política monetária do BC: ‘Não tem justificativa. Temos a 2ª maior taxa de juro real do mundo e só perde para a Rússia, que está em guerra’.
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Uma máxima do mercado financeiro diz que “câmbio e juros baixos não dependem de vontade, mas de confiança”. Sim, Alckmin tem razão: ‘O Brasil tem a 6ª maior população do mundo, um mercado interno forte. Amanhã sai o balanço das exportações de janeiro a julho com recorde. Temos reservas cambiais e vejo com otimismo que a política fiscal será cumprida’. Mas o vice-presidente precisa lembrar que também temos:
E também para que os investidores prefiram deixar aqui, em reais, suas reservas ao invés de transformá-las em verdinhas e as enviar para além-mar, em portos mais seguros, ainda que não os remunerem tão bem.
Até porque, se tem uma coisa que um investidor detesta tanto quanto perder dinheiro, é perder oportunidade de ganhar (mais) dinheiro. E se o faz, é porque não confia em quem defende e apoia ditador de republiqueta de bananas.
Simples assim.”
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