As missões do Programa Apollo, da NASA, levaram o homem à Lua entre as décadas de 1960 e 1970. A missão incluiu onze voos tripulados após a Apollo 7, até que o programa fosse encerrado em 1972 com a Apollo 17. Pioneira, a missão Apollo desvendou mistérios do nosso satélite natural e fincou uma bandeira dos Estados Unidos em seu solo, mas nem tudo são flores: especialistas da Universidade da Flórida descobriram que astronautas que estiveram no espaço durante o Programa Apollo estão morrendo de doenças cardiovasculares causadas pela exposição à radiação espacial.
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O estudo, que foi publicado na Scientific Reports pelo reitor da universidade, mostra que grande parte dos astronautas que viajaram nas missões lunares estão sofrendo esses efeitos, com 43% dos falecidos morrendo em decorrência de problemas cardiovasculares. Para entender melhor os efeitos danosos à saúde que a radiação espacial pode causar, os pesquisadores expuseram ratos a níveis similares de radiação, e descobriram que os animais tiveram problemas nas artérias que eventualmente os levaram a desenvolver uma doença cardiovascular aterosclerótica.
Um total de 24 astronautas foi enviado ao espaço com as missões Apollo e sete deles participaram do estudo, sendo que um oitavo acabou falecendo depois que os pesquisadores reuniram seus dados. Desses indivíduos, mais de 40% morreram com algum problema cardiovascular. O estudo teve fundos arrecadados pelo Programa de Biologia Espacial da NASA e também pelo Instituto Nacional de Pesquisa Espacial e Biomédica, e esses dados certamente serão estudados para avaliar riscos à saúde dos astronautas que serão levados à Marte em 2030.
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