A propalada crise por conta do anúncio do senador Rodrigo Cunha (Podemos) como vice na chapa de reeleição do prefeito João Henrique Caldas (PL) talvez não seja tão grave como fazem supor os comentários a respeito da questão.
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Desde que as divergências tomaram domínio público passou a prevalecer a ideia de que a insatisfação do deputado federal Arthur Lira, líder maior do PP em Alagoas, era extrema e irreversível.
Mas parece que não é bem assim.
Os bastidores indicam que tudo pode ter sido um mero freio de arrumação e que as coisas podem voltar à normalidade.
Um sintoma claro disso: as assessorias de Rodrigo Cunha e Arthur Lira, principais interessados, não se manifestaram a respeito do episódio, evitando declarações deles próprios que, se divulgadas, assumiriam caráter de oficiais, por conta da fonte.
Da parte da assessoria de JHC, também nenhuma manifestação – só uma manifestação do próprio prefeito nas redes sociais, minimizando o episódio e agradecendo a Lira pelo apoio à sua gestão.
De concreto mesmo, até agora, os pedidos de exoneração de três secretários municipais filiados ao PP de Arthur Lira: Jó Pereira, Luiz Romero Farias e Davi Davino Filho.
Todos eles teriam de deixar os cargos até hoje, por exigência legal, para continuar com chances de concorrer a algum mandato na eleição de outubro próximo.
Resta a expectativa pelos desdobramentos…
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