No mês de abril, em participação remota em debate do PL das Redes Sociais na Câmara dos Deputados, o youtuber Felipe Neto se referiu ao presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), como “excrementíssimo”, por ter o parlamentar alagoano desmembrado o Projeto de Lei 2630, conhecido como PL das Fake News.
Arthur Lira deu entrada nesta semana, junto ao Ministério Público Federal, de pedido questionando o arquivamento, pelo órgão, de ação movida por ele contra Felipe Neto, requerendo a “responsabilização dos criminosos” por uso das redes sociais para prática de crime de injúria de “forma vexatória”.
Representando seu presidente, a advocacia da Câmara dos Deputados alegou:
“Negar seguimento ao processo criminal é decisão gravíssima, pois corresponderia a incitar tal conduta criminosa, em especial, pelos influenciadores digitais e outras figuras públicas, permitindo-lhes utilizar palavras ofensivas em exposições públicas com o fito de não apenas denegrir o trabalho, mas ofender pessoalmente, sob o pretexto de estarem albergados pelo manto da liberdade de expressão e da flexibilização do diálogo político saudável”.
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