Arrecadação do governo sobe 12,83% e tem melhor resultado em 7 anos

Publicado em 23/08/2018, às 21h24
Notas de Real | Beatriz Albuquerque/VEJA
Notas de Real | Beatriz Albuquerque/VEJA

Por VEJA.com

A arrecadação do governo federal registrou alta real de 12,83% em julho deste ano e atingiu 129,615 bilhões de reais, no melhor dado para o mês em sete anos, segundo a Receita Federal. O resultado foi influenciado pela alta no Imposto de Renda recolhido das empresas no período – em julho do ano passado, a arrecadação federal somou 114,879 bilhões de reais.

Antes disso, o resultado mais forte para julho havia sido registrado em 2011, quando chegou a 137,375 bilhões de reais, em dado corrigido pela inflação. Com a performance, a arrecadação voltou a crescer dois dígitos em relação ao ano anterior, o que só ocorreu neste ano em janeiro (10,12%) e fevereiro (10,67%).

O resultado do mês foi fortemente influenciado pelo avanço de 28% na arrecadação com o Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ)/Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL), em função da melhora no resultado das empresas e redução nos valores compensados contra estimativa mensal, disse a Receita.

Só nessa linha, foram recolhidos 5,298 bilhões de reais a mais que no mesmo período do ano passado.

Também contribuíram para o resultado o aumento de 12,87% na arrecadação com Cofins/PIS-Pasep, que somaram 2,9 bilhões de reais, e de 36,08% com o Imposto de Importação/IPI-Vinculado, acumulando mais 1,453 bilhão de reais.

De janeiro a julho, o crescimento da arrecadação foi de 7,74%, em dado já corrigido pela inflação, a 843,870 bilhões de reais.

A Receita destacou que a alta no acumulado do ano foi beneficiada, entre outros fatores, pela melhoria em indicadores macroeconômicos que afetam a arrecadação, especialmente relacionados ao consumo, produção industrial e importações tributáveis.

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