Tão logo foram apurados os votos das eleições municipais deste ano muitas prefeituras iniciaram processos de demissões em massa de servidores sem estabilidade no serviço público.
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Contratados por empresas terceirizadas e ocupantes de cargos em comissão têm sido mandados embora sem maiores explicações.
Nesse rol se incluem os “precarizados” – pessoas que prestam serviço, são remuneradas, porém não têm qualquer vínculo formal e precisam ir à justiça lutar pelo reconhecimento dos seus direitos.
Esses personagens foram usados como massa de manobra na campanha eleitoral, forçados a participar de caminhadas, comícios e outras atividades em favor dos candidatos preferidos dos respectivos gestores aos quais serviram.
São, na verdade, inocentes úteis vítimas de assédio eleitoral, uma prática desleal que aumenta a cada eleição, apesar do esforço das instituições fiscalizadoras para impedir essa imoralidade.
E a justificativa de quem os contratou é sempre a necessidade de cortes de gastos por conta de ajustes financeiros
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