Neste domingo completa uma semana da ocorrência de estrondo e início do afundamento da mina 18 da Braskem no bairro do Mutange, no mais novo episódio relacionado ao desastre ambiental causado pela mineradora, que começou em março de 2018.
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Durante toda a semana o afundamento foi se acentuando lentamente, causando apreensão na população e preocupação das autoridades, além de destaque nas redes sociais e nos veículos de comunicação de todo o Brasil.
Não faltou o tradicional oportunismo de políticos em momentos como esse, quase todos omissos ou coniventes ao longo desses quase seis anos.
Neste sábado (2), a apreensão e a expectativa de que algo mais sério pudesse ocorrer deram lugar a um instante de boa nova, como relata o jornalista Naian Lucas Lopes no portal IG:
“O coordenador da Defesa Civil de Alagoas, Moisés Melo, forneceu uma atualização sobre o colapso iminente da Mina 18 em Maceió, destacando que os danos podem ser menores do que inicialmente temido.
Após registrar uma diminuição na velocidade da movimentação de terra nas últimas 24 horas, a Defesa Civil expressou um tom mais otimista em relação à situação.
Melo afirmou que, apesar de um novo sismo ocorrido a 300 metros de profundidade, a população está isolada a aproximadamente 2 quilômetros do ‘epicentro’.
‘Embora a mina possa chegar à superfície a qualquer momento, acreditamos que os danos podem ser menos severos do que inicialmente esperávamos’, declarou Moisés Melo durante entrevista coletiva.
Especialistas preveem o possível impacto na fauna local e alertam para o desequilíbrio ambiental causado pelo vazamento.
O colapso da Mina 18 é resultado do deslocamento do subsolo causado pela extração de sal-gema pela Braskem. A empresa, que operava na região desde 1976, utilizava o minério na produção de soda cáustica e PVC.
A atividade de mineração afetou diretamente pelo menos 200 mil pessoas, levando à evacuação de diversas comunidades desde 2019.”
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