Após perda de equipamento, Defesa Civil trabalha para retomar monitoramento da mina 18

Publicado em 11/12/2023, às 15h56
TNH1/Ovni audios e vídeos
TNH1/Ovni audios e vídeos

Por Secom Maceió

Com o rompimento da mina 18 da Braskem, a Defesa Civil de Maceió trabalha para retomar, o mais breve possível, o monitoramento do solo na região afetada. O equipamento instalado naquela cavidade para detectar com alta precisão as movimentações do terreno foi perdido.

Assim que a área voltar a ser observada com a tecnologia apropriada será possível perceber se o solo continua em movimento e, nos próximos dias com os estudos pertinentes, a dimensão do desastre para, a partir disto, atestar se o evento se tratou de um rompimento parcial, restrito ao trecho da Lagoa Mundaú, ou de um colapso.

De acordo com o coordenador da Defesa Civil Municipal, Abelardo Nobre, as equipes técnicas estão estudando a forma mais viável de continuar monitorando a mina que se rompeu e, assim, conseguir traduzir a situação em minúcias. Ele informa que o rompimento não foi precedido e nem sucedido por abalos sísmicos (tremores de terra).

Apesar de ter perdido o DGPS da mina 18 - usado na rede de monitoramento em torno dos poços de sal-gema e nas áreas de desocupação dos bairros - o órgão informa que os demais equipamentos instalados nas demais perfurações estão funcionando normalmente e não indicaram, até o momento, movimentações atípicas que sugerem dolinamento (depressão circular que resulta de erosão subterrânea).

“A região afetada pelo rompimento e as demais no entorno dos poços de sal seguem sendo monitoradas 24 horas por dia. Reforçamos que o evento se concentrou na mina 18, sem vítimas, já que a área estava desocupada, e o monitoramento não indica comprometimento de minas próximas”, ressaltou Abelardo Nobre.

Gostou? Compartilhe