Equipes do Bope, Tigre e do Grupo de Escolta, Remoção e Intervenção Tática (Gerit) do Sistema Prisional realizam uma varredura no Presídio Baldomero Cavalcanti, na parte alta de Maceió, para evitar confronto entre presos.
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A ação ocorre logo após o registro de dois massacres de presos em unidades penitenciárias de Manaus e, nesta sexta (6), em Boa Vista, Roraima.
O secretário de Ressocialização, tenente coronel Marcos Sérgio, informou ao TNH1 que armas artesanais, drogas e aparelhos de celular estão entre os materiais apreendidos, mas que não é possível confirmar as quantidades desses materiais uma vez que a operação está em andamento.
A reportagem também conversou com o presidente do Sindicato dos Agêntes Penitenciários, Klayton Anderson, que confirmou que o clima é tranquilo no sistema prisional e que transferências de presos do Presídio Baldomero Cavalcante devem acontecer ainda hoje.
"Nós ouvimos boatos sobre uma possível guerra entre facções criminosas e por isso alguns presos devem ser transferidos para outras unidade", afirmou.
A assessoria de comunicação da Secretaria de Estado de Ressocialização e Inclusão Social (Seris), confirmou a incursão das equipes, mas negou que a unidade esteja passando por uma rebelião.
Ainda de acordo com a assessoria, o objetivo da varredura é apreender possíveis materiais ilícitos do sistema prisional, como armas artesanais e drogas. A Seris também quer evitar que confrontos entre facções ocorram também nas unidades de Alagoas.
Fontes ligadas ao TNH1 apontam que haveria pessoas mortas na unidade, mas a informação foi negada pela assessoria da Seris. A reportagem contatou o Instituto Médico Legal e o Instituto de Criminalística, mas ambos informaram que não houve chamados na manhã desta sexta-feira (6).
As visitas desta sexta foram canceladas e transferidas para a próxima segunda-feira (9), o que deixou os parentes dos detentos insatisfeitos, porque não houve aviso prévio.
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