Após receber o laudo do Instituto Médico Legal (IML), o delegado Ricardo Menezes confirmou ao TNH1, nesta sexta-feira (19), que Marlene Lopes, 56 anos, morreu por asfixia no incêndio ocorrido em um edifício de Maceió, em maio deste ano. Segundo ele, o documento foi recebido nessa quinta-feira (18).
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Marlene foi encontrada morta dentro de um dos apartamentos do prédio, situado no bairro de Jatiúca. Segundo o resultado do laudo, a mulher morreu por asfixia devido à inalação de fumaça. Fuligem foi encontrada nas vias aéreas da vítima.
Menezes, responsável pelo caso, destacou que no início das investigações já havia a suspeita de morte por asfixia, porém a confirmação veio quase dois meses depois. "Agora aguardo a chegada do laudo da perícia do Corpo de Bombeiros (CBM-AL), que deve confirmar como o fogo teve início. Estamos perto de concluir o caso", disse.
Moradores do prédio e familiares foram ouvidos pela polícia, que deve encerrar o inquérito após a chegada do laudo dos Bombeiros. A assessoria do CBM confirmou a conclusão da perícia e o repasse do documento para a Polícia Civil.
O incêndio
Um grave incêndio em um edifício na Rua Coronel Alcides Barros Ferreira, bairro de Jatiúca, em Maceió, teve início na madrugada do dia 29 de maio. Marlene Lopes foi encontrada no quarto de um dos apartamentos, e tinha poucas queimaduras pelo corpo.
De acordo com um dos familiares, a vítima estava hospedada na casa do irmão, que se recupera de uma cirurgia cardíaca feita no início do mês. Marlene morava em Santa Catarina e voltaria no dia 30 de maio para casa. Inicialmente, ela foi dada como desaparecida e a esperança dos parentes era de que ela estivesse presa no elevador.
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