A delegada Rosimeire Vieira, responsável pelo inquérito sobre a morte do italiano Carlo Cicchelli, ouviu, na manhã desta sexta-feira (23), na sede da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), os familiares da vítima que chegaram a Maceió na última quinta-feira (22). Após os depoimentos, ela falou com a imprensa e reforçou que a motivação do crime pode ter sido por crueldade.
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“Os depoimentos dos familiares foram importantes para que a gente pudesse entender melhor como era a relação do casal. Segundo a versão da Clea, ela era vítima de violência e agiu em decorrência disso. Então foi importante para esclarecer a motivação do crime, se foi por dinheiro ou não. Para a polícia, a motivação não foi para a obtenção de valores”, disse.
Antonio Cicchelli deixou delegacia após depoimento (Crédito: TNH1) |
Durante o procedimento, o irmão do italiano, Antonio Cicchelli, declarou que a suspeita era uma pessoa violenta e que chegou a transferir uma quantia em dinheiro para o irmão.
"Não podemos dizer que o assassinato tem relação com latrocínio, estamos falando de um homicídio", destacou a delegada.
Sobre a participação de uma terceira pessoa no crime, a delegada informou que as investigações descartam a hipótese. “Em tese, a Clea agiu sozinha pois nada foi colhido que demonstre a participação de uma terceira pessoa. Apesar do adolescente [filho de Clea] ter frequentado a residência, não existe nenhum elemento que o vincule ao crime”, salientou.
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Antonio e Evangelista, este último cunhado da vítima que não quis informar o sobrenome, deixaram o local sem falar com a imprensa e seguiram em direção ao IML na tentativa de conseguir a liberação do corpo para translado. No início desta tarde, os restos mortais de Cicchelli foram entregues para os parentes.
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