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Após 4 anos, petição pede prisão perpétua para mãe que matou filha por motivo bizarro

Revista Crescer | 16/09/24 - 19h30
Foto: Reprodução/People

Nicola Priest está presa, cumprindo a pena de 15 anos de prisão pelo homicídio culposo de sua própria filha de 3 anos, Kaylee-Jayde Priest. A mulher foi sentenciada em 2021 ao lado de seu namorado, Callum Redfern, que recebeu 14 anos de prisão pela participação no crime.

Ainda hoje, apesar da condenação, críticos insistem que a pena é insuficiente para a brutalidade do crime. Campanhas nas redes sociais e petições online exigem a mudança das sentenças para prisão perpétua. Mais de quatro anos após a morte de Kaylee-Jayde, a pressão por justiça continua a crescer.

Detalhes do caso

De acordo com a revista People, Kaylee-Jayde Priest foi encontrada morta em agosto de 2020 no apartamento onde morava com a mãe em Solihull, perto de Birmingham, na Inglaterra. De acordo com o promotor Andrew Smith, a menina sofreu uma "agressão sustentada" na noite anterior ao seu falecimento. Os ferimentos incluíam costelas fraturadas e lesões abdominais e torácicas graves, comparáveis aos de um atropelamento a alta velocidade ou queda de grande altura.

Os promotores relataram que a agressão teria ocorrido após Kaylee-Jayde interromper os planos do casal de fazer sexo. Irritados com o comportamento típico de uma criança pequena, que não queria dormir, Nicola Priest e Callum Redfern perderam a paciência, resultando em uma tragédia irreparável.

Mensagens de texto trocadas entre Priest e Redfern antes da morte de Kaylee revelaram uma rotina de abusos físicos. Priest admitiu em uma mensagem que havia batido na filha por sair da sala e sujar a fralda, ameaçando “matá-la”. Vizinhos também relataram ter ouvido frequentemente sons altos e choros vindo do apartamento, seguidos por justificativas de Priest alegando que a criança teria "caído da cama".

As autoridades acreditam que o comportamento abusivo de ambos os acusados escalou ao longo do tempo, culminando na morte de Kaylee-Jayde. Contudo, durante o julgamento, Priest e Redfern se acusaram mutuamente, dificultando a identificação exata de quem foi o responsável pelos ferimentos fatais.

Debbie Windmill, avó de Kaylee-Jayde, expressou sua dor em uma declaração emocionada após a condenação. “Eu amava cada momento assistindo ela se desenvolver. Essa oportunidade foi brutalmente arrancada de mim”, lamentou. Enquanto a família lamenta, o público clama por justiça. Petições exigindo penas mais severas para Priest e Redfern foram amplamente divulgadas, e vídeos detalhando o caso alcançaram milhões de visualizações no TikTok.

Nicola Priest será elegível para liberdade condicional em 2030, mas, para muitos, isso parece uma punição inadequada diante da brutalidade do crime.