Após dizer que o problema que gerou um apagão cibernético global nesta sexta-feira (19) foi corrigido, o CEO da empresa de cibersegurança CrowdStrike afirmou que o foco agora é recuperar os sistemas danificados pela falha generalizada.
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Em entrevista à imprensa dos Estados Unidos, George Kurtz pediu desculpas pelos transtornos e garantiu que a empresa está trabalhando em parceria com todos os seus clientes para que os sistemas voltem a funcionar o mais rápido possível.
Ele ainda explicou que apenas os computadores da Microsoft foram afetados. Os sistemas operacionais Linux e MacOS não registraram instabilidades.
O defeito foi identificado em uma atualização do driver do Falcon Sensor, o que estaria provocando uma falha na nuvem do sistema operacional da Microsoft. O software estava fazendo com que o Windows travasse e exibisse uma tela azul, conhecida informalmente como a “Tela Azul da Morte”.
Kurtz ainda voltou a afirmar que não se trata de um incidente de segurança ou de um ataque cibernético. De acordo com o CEO da CrowdStrike, “o problema foi identificado, isolado e uma correção foi implantada”.
Apesar das explicações, especialistas afirmam que não está claro se os sistemas afetados podem ser corrigidos remotamente. Isso acontece porque a falha impede que os dispositivos sejam atualizados automaticamente, exigindo uma intervenção manual. As informações são da CNN.