A CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Braskem ouve, nesta quarta-feira, 10, o diretor Global de Pessoas, Comunicação, Marketing e Relações com a Imprensa da Braskem, Marcelo Arantes.
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O senador Otto Alencar (PSD-BA), autor do requerimento de convocação, avaliou a fala do diretor como necessária, para “esclarecer a extensão da responsabilidade da Braskem no caso do afundamento do solo no bairro de Pinheiro e áreas adjacentes”.
“Isso é importante para determinar se houve influência inadequada, falta de transparência ou violações de normas regulatórias por parte da empresa. Além de poder abordar as lições aprendidas com o caso e as medidas corretivas que a Braskem planeja implementar para evitar incidentes semelhantes no futuro. Isso é essencial para garantir a segurança das operações da empresa e a proteção das comunidades onde ela opera”, conclui Otto Alencar.
A CPI foi criada por requerimento do senador Renan Calheiros (MDB) para investigar os efeitos da responsabilidade jurídica e socioambiental da mineradora Braskem no afundamento do solo em Maceió, "maior acidente ambiental urbano já constatado no País".
De acordo com a justificativa do senador, a empresa "foi responsável, através da extração de sal-gema, pelo afundamento e destruição de quinze bairros em Maceió, o que afetou mais de 200 mil alagoanos".
Com 11 membros titulares e 7 suplentes, a comissão tem até o dia 22 de maio para funcionar.