Alagoas ultrapassa a marca de 500 reeducandos trabalhando fora dos presídios

Publicado em 23/11/2016, às 13h34

Por Redação

Há dois anos, duzentos reeducandos dos regimes aberto e semiaberto trabalhavam através dos convênios do setor de Reintegração Social da Secretaria da Ressocialização e Inclusão Social (Seris). Com empenho e dedicação, o Governo do Estado mudou essa realidade. Hoje, mais de 500 apenados estão empregados em instituições públicas e privadas.

Além de ofertar serviços de qualidade para sociedade, já ficou comprovado que o trabalho é fundamental para redução da reincidência criminal em Alagoas. Apenas 2% dos custodiados vinculados a Reintegração Social cometem novos delitos. Percentual bem inferior a média registrada para aqueles que cumprem pena no regime fechado nos presídios do país: 70%.  

A partir desta quarta-feira (23), mais um órgão do governo estadual terá seus serviços otimizados com a mão de obra carcerária. Ciente da importância das ações da Reintegração Social para equilibrar as contas públicas, propiciar um futuro digno e ressocializar os custodiados, a Secretaria de Estado do Transporte e Desenvolvimento Urbano (Setrand) firmou convênio com a Seris para empregar os apenados.

O secretário de Transporte, Mosart Amaral, fez questão de enaltecer a iniciativa e falar dos benefícios do trabalho para gerar uma perspectiva de futuro aos custodiados. 

“Acreditamos neste projeto transformador. Os trabalhadores chegam para complementar o quadro funcional. Com esse incremento iremos melhorar o atendimento, a limpeza e as demais rotinas administrativas”, comenta Amaral.

Selo Ressocializador – No dia 6 de dezembro, no Palácio Aqualtune, a partir das 18h, haverá uma solenidade para homenagear as empresas que absorvem mão de obra carcerária e participam dos projetos da Reintegração Social em Alagoas. Atualmente, 27 instituições públicas e privadas contam com os trabalhos de 514 custodiados. Quando iniciado em 2011, existiam apenas quatro convênios. 

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