O levantamento mensal feito pelo Serasa apontou que Alagoas encerrou agosto de 2024 com o quinto maior índice de endividados do Nordeste. O Mapa da Inadimplência mostrou que, no último mês, os inadimplentes entre a população adulta do estado representaram 42,37%, superando o mesmo período no ano passado.
Isso porque, em agosto de 2023, essa taxa foi de 39,58%, ou seja, um aumento de, aproximadamente, 2,8%. O cenário de crescimento de dívidas também foi registrado no Brasil. Atualmente, a nível nacional, a média ficou em 44,79%, enquanto que na mesma época no ano anterior esse valor era de 43,88%.
Analisando os números regionais, no último mês, Alagoas teve um número menor que apenas Pernambuco (46,67%), Ceará (45,81%), Rio Grande do Norte (45,5%) e Sergipe (42,96%). Os estados nordestinos que obtiveram as menores taxas foram Piauí (35,03%), Paraíba (39,67%), Bahia (40,92%) e Maranhão (41,07%). Conforme a lista abaixo:
- 1º - PE: 46,67%;
- 2º - CE: 45,81%;
- 3º - RN: 45,5%;
- 4º - SE: 42,96%;
- 5º - AL: 42,37%;
- 6º - MA: 41,07%;
- 7º - BA: 40,92%;
- 8º - PB: 39,67%;
- 9º - PI: 35,03%.
No ranking nacional, Alagoas fica de fora dos dez estados com o maior percentual de endividados entre a população adulta, ocupando a 18ª colocação. As unidades federativas com os maiores índices são o Amapá (60,67%) e o Distrito Federal (57,92%). O Piauí, além da menor taxa do Nordeste, também é a mais baixa do país.
Veja os cinco estados com o maior percentual de endividados no Brasil:
- 1º - AP: 60,67%;
- 2º - DF: 57,92%
- 3º - RJ: 54,77%;
- 4º - AM: 53,25%;
- 5º - MS: 51,56%.
Principais causas
O Mapa da Inadimplência lista alguns dos principais motivos do endividamento da população brasileira. Entre os segmentos apurados pelo Serasa estão bancos/cartões de crédito (27,98%); utilities, referente a contas básicas como água, luz e gás (21,7%); financeiras (17,48%); e serviços (10,87%).
O perfil mais comum de inadimplentes no Brasil, de acordo com o levantamento, é composto por mulheres (50,4%), entre 41 a 60 anos (35,1%).
A pesquisa, até então, não traz dados detalhados sobre fontes específicas das dívidas, como por exemplo apostas e jogos de azar.
