Há cerca de 20 anos, num mês de janeiro, fortes chuvas que caíram em Alagoas causaram a interdição de cinco pontes na rodovia que liga Maceió a Maragogi, principal rota turística para quem visita o Estado.
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Maceió, em si, não sofreu na época nenhum dano que afetasse sua estrutura turística, porém a ampla divulgação da notícia em nível nacional causou o cancelamento de inúmeras reservas de hospedagem por parte de turistas que tinham programado visitar a cidade.
Lafayete Pacheco, então diretor executivo do Maceió Convention & Visitors Bureau, liderou um trabalho junto a operadoras turísticas, agências de viagem, companhias aéreas e jornalistas especializados para explicar que apesar dos danos estruturais no Estado a capital continuava com todos os seus serviços em plena normalidade.
A situação se repete do final de novembro para cá, com a cobertura da mídia brasileira sobre o agravamento do afundamento do solo em cinco bairros da cidade, embora seja uma situação localizada numa área bem distante dos roteiros turísticos oferecidos a quem nos visita.
“Maceió está afundando”, dizem as TVs, portais de notícias, jornais, emissoras de rádio e redes sociais – com seu alcance incalculável.
O trabalho de gestores e empresários do turismo é convencer ao Brasil inteiro de que, como há 20 anos atrás, Maceió vive plena normalidade no seu cotidiano, à exceção dos problemas nesses bairros afetados.
A secretária estadual do Turismo, Bárbara Braga, está na linha de frente desse trabalho elucidativo e é bastante didática ao explicar:
“Segundo os relatórios da Defesa Civil, rodovias estaduais e federais estão em pleno funcionamento e sem nenhum risco de desabamento. Nossas rotas turísticas da capital e do interior seguem com total segurança e com total capacidade para atender a demanda”.
Assim como Bárbara, todo o segmento turístico alagoano está engajado nessa campanha de esclarecimento, tentando manter a perspectiva positiva do setor em relação à temporada de verão 2023/2024, estimada para ser “a melhor de todos os tempos em Alagoas”, segundo a expectativa gerada pela quantidade de voos já garantidos e pelas reservas na rede hoteleira do Estado.
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