A taxa de emprego em Alagoas, nos primeiros três meses deste ano, ficou em 42,8%, o terceiro menor índice do Brasil, à frente apenas dos estados do Rio Grande do Norte (46,7%) e Ceará (47,2%). O índice está abaixo da média nacional, que foi de 54,7%, e da média da região Nordeste (49,0%).
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Os valores mostram que dentre os alagoanos com idade para trabalhar, menos da metade estava trabalhando naquele período.
Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD), divulgada na manhã desta quinta-feira (19), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
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Segundo o PNAD, o Nordeste ficou com média de ocupação menor do que outras regiões. O nível foi de 59,8% no Sul, 58,6% no Centro-Oeste, 55,9% no Sudeste e 55,0% no Norte.
Os maiores percentuais, entre os estados, foram apresentados por Santa Catarina (60,4%), Rio Grande do Sul (59,8%) e Mato Grosso do Sul (59,7%).
Desemprego
Em relação ao desemprego, o índice apontou um número de 10,9% no Brasil. O número subiu em todas as grandes regiões no 1º trimestre de 2016 em relação ao mesmo período de 2015: Nordeste (de 9,6% para 12,8%), Sudeste (de 8,0% para 11,4%), Norte (de 8,7% para 10,5%), Centro-Oeste (de 7,3% para 9,7%) e Sul (de 5,1% para 7,3%).
Entre as unidades da federação, as maiores taxas de desocupação no 1º trimestre de 2016 foram observadas na Bahia (15,5%), Rio Grande do Norte (14,3%) e Amapá (14,3%), enquanto as menores taxas estavam em Santa Catarina (6,0%), Rio Grande do Sul (7,5%) e Rondônia (7,5%).
Setor privado
No 1º trimestre de 2016, os percentuais de empregados no setor privado com carteira de trabalho nas grandes regiões foram de 85,1% no Sul, 83,7% no Sudeste, 78,1% no Centro-Oeste, 63,5% no Norte e 63,1% no Nordeste. A média no Brasil foi de 78,1%. Santa Catarina (89,1%), Rio de Janeiro (86,3%), São Paulo (85,5%) apresentaram os maiores percentuais de empregados no setor privado com carteira de trabalho, enquanto Maranhão (52,5%), Piauí (53,3%) e Paraíba (57,3%) apresentaram os menores.
Rendimentos
O rendimento médio real habitual dos trabalhadores ficou acima da média do Brasil (R$1.966) nas regiões Sudeste (R$ 2.299), Centro-Oeste (R$ 2.200) e Sul (R$ 2.098), enquanto Norte (R$ 1.481) e Nordeste (R$ 1.323) ficaram abaixo da média.
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