Alagoas ficou entre as últimas posições do ranking da transparência na gestão dos recursos hídricos dos estados do país. O estudo analisou informações sobre contas, contratos e licitações disponíveis nas páginas na internet dos órgãos gestores e atribuiu pontuação de zero a 100.
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Entre os estados do país, Alagoas, com 15% da transparência, ficou à frente apenas de quatro estados: Maranhão (12%), Amapá (6%), Piauí (5%) e Amazonas (2%).
Minas Gerais, São Paulo e Espírito Santo lideram o Índice de Transparência no Manejo da Água nos estados do Brasil, com 65%, 58%, 57%, respectivamente.
A Casal foi procurada pelo TNH1, mas ainda não emitiu um posicionamento sobre o assunto.
Os estados não alcançaram níveis satisfatórios de transparência na gestão dos recursos hídricos, revela o texto da pesquisa, organizada pelo Artigo 19 e Grupo de Acompanhamento e Estudos em Governança Socioambiental.
Em comparação com os resultados de 2013, a maioria dos estados (16) registrou queda no índice. Apenas Minas Gerais e São Paulo se mantiveram com a mesma pontuação e nove elevaram os índices.
“A constatação de piora nos níveis de transparência na gestão de recursos hídricos de tantos estados é especialmente preocupante, uma vez que 2015 registrou crises de abastecimento de água em algumas regiões do país, como o Nordeste e o Sudeste”, diz o estudo.
Uma das conclusões do levantamento é que a ausência de algumas informações nas páginas dos órgãos pode indicar a sua inexistência, “o que demonstra fragilidade no sistema de gestão dos recursos hídricos.” Outra preocupação é a falta da participação da sociedade nos dados, o que denota “predominância excessiva de decisões centralizadas.”
Veja informações da pesquisa:
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