Um dos pássaros mais ameaçados de extinção do mundo, a choquinha-de-alagoas (Myrmotherula snowi), hoje só pode ser encontrada na Estação Ecológica (Esec) de Murici. A espécie aparece em lista Nacional, utilizada pelo Instituto do Meio Ambiente do Estado de Alagoas (IMA/AL) para realizar trabalhos na área de fauna, também em pesquisas e mobilização para que a ave não desapareça da Mata Atlântica.
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Pesquisadores da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) têm se mobilizado para evitar que a espécie seja extinta. O pássaro é considerado endêmico por ocorrer apenas no fragmento de Mata Atlântica da Esec. Segundo eles, foram registradas 17 aves no local, e se estima que devem existir cerca de 50 choquinhas-de-alagoas.
Epitácio Correia, gerente de Fauna, Flora e Unidades de Conservação (Gefuc) do IMA, afirma que o passeriforme tem predileções especificas. Como áreas de certa altitude, a partir de 400 metros a nível do mar e árvores altas.
“A espécie choquinha-de-alagoas vem sendo mais estudada nos últimos dois anos, ainda sabe-se pouco sobre ela. Muita coisa ainda vai ser descrita por instituições e pesquisadores, e a gente espera poder direcionar ações e continuar os trabalhos mais específicos em prol da conservação desses animais” declara Epitácio.
Ainda nas pesquisas realizadas, as rápidas mudanças ambientais trazem desequilíbrios ecológicos e fazem com que os animais endêmicos, a exemplo da choquinha-de-alagoas, sejam extintos. Além do possível desaparecimento acelerado de outros animais.
A criação de Unidades de Conservação é um dos meios para que tanto a flora quanto a fauna sejam preservadas e as espécies endêmicas continuem nos habitats naturais.
“As áreas protegidas, de modo geral, têm muita importância para a perpetuação desses animais. Além de ser a base para a garantia de diversos recursos, como a qualidade do ar” finaliza o gerente da Gefuc.
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