Às vésperas do Carnaval, a realização do jogo do Murici, ainda indefinido por conta de uma decisão judicial que retirou o time do Campeonato Alagoano, pode ter dificuldades no quesito segurança.
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A partida contra o CRB, que pode ocorrer nesta sexta-feira (5), no estádio José Gomes da Costa, terá que contar com policiamento reduzido, já que todo o efetivo da Polícia Militar será empregado nos municípios que são polos de festas carnavalescas.
A data escolhida pela Federação Alagoana de Futebol (FAF) mereceu críticas por parte do comandante de Policiamento da Capital, coronel Paulo Lima Júnior. “No Carnaval, tem que haver o emprego total da PM. Tem que sentar antes e decidir junto com a PM [a data dos jogos]”, declarou durante o anúncio do plano de policiamento do Carnaval, nesta quinta (4).
Ele ainda afirmou que os órgãos públicos não são os únicos responsáveis pela segurança de eventos como partidas de futebol. “Temos que ter parcerias, porque é muito fácil marcar um evento para os outros realizarem. A Federação tem que ter essa sensibilidade. Tem que se alinhar o calendário”, completou.
Procurada pelo TNH1, a FAF reforçou, por meio da assessoria de imprensa, que o jogo entre Murici e CRB ainda está indefinido, mas que já solicitou policiamento ao Batalhão de União dos Palmares. A Federação disse estar ciente de que o efetivo será menor do que o normal, por conta das festas carnavalescas.
A entidade informou ainda que divulgou o calendário do Campeonato Alagoano 60 dias antes do seu início e que as solicitações de segurança são feitas sete dias antes das partidas.
Caso a PM informe que não pode fazer o policiamento de algum jogo, ainda segundo a FAF, uma empresa privada de segurança pode ser contratada.
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