O professor Cristiano Marinho da Silva, 31 anos, encontrado morto no último dia 10, em Arapiraca, teria sido esfaqueado pelo suspeito enquanto era vítima de roubo dentro da própria casa. A informação foi confirmada pelo delegado Manoel Acácio Júnior, titular da Delegacia de Homicídios de Arapiraca (DHA), em vídeo enviado à imprensa, na manhã desta sexta-feira (25).
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O menor de 16 anos foi apreendido ontem na cidade de Caruaru, em Pernambuco, depois de quase duas semanas do trabalho de investigação. O adolescente foi flagrado no momento em que saía da casa da avó e capturado. "Gostaria de agredecer aos policiais da nossa delegacia e aos policiais de Caruaru que colaboraram com a apreensão", começou Acácio.
Ainda segundo o delegado, o jovem teria atacado o professor pois tinha o objetivo de assaltá-lo. "As investigações dão conta de que o menor agiu para efetuar o roubo. Então trata-se de um crime análogo ao latrocínio. A gente segue com a investigação, e tão logo conseguindo fazer oitivas e colhendo mais informações, nós devemos concluir o inquérito e mandar para a delegacia de menores", disse.
Com a informação sobre a motivação do crime, a Polícia Civil agora trabalha para realizar os últimos procedimentos do inquérito. O adolescente segue detido e à disposição da Justiça.
A apreensão - A Polícia Civil, por meio da DHA, informou, na manhã desta sexta, a apreensão do adolescente suspeito de participar do assassinato do professor Cristiano Marinho. A ação policial, coordenada pelo delegado Manoel Acácio Júnior, e contou com o apoio de policiais militares do 3º Batalhão de Arapiraca, Rotam 4ºBPM de Caruaru-PE e Núcleo de Inteligência do Agreste pernambucano.
O mandado de apreensão do adolescente foi expedido na última quarta-feira (23), pelo juiz Alberto Almeida, da 1ª Vara da Comarca de Arapiraca – Infância, Juventude e Família, após solicitação da Delegacia de Homicídios de Arapiraca.
A morte do professor - O professor Cristiano Marinho foi encontrado morto com marcas de facadas dentro de casa, no Residencial João Lopes, no bairro João Paulo II. De acordo com informações passadas por testemunhas ao TNH1, o corpo do professor, que dava aulas de matemática, estava dentro da residência ao lado de bebidas alcoolicas, e foi encontrado pelo irmão dele. A suspeita foi de que Cristiano confraternizava com ao menos uma pessoa antes de ser vítima do assassinato. O celular dele não teria sido localizado pelos familiares.
O irmão de Cristiano, de nome não revelado, compareceu ao imóvel logo após ser informado de que o professor não havia ido trabalhar e não atendia as chamadas telefônicas. Ao chegar no local, o parente percebeu o carro da vítima, um Ônix prata, estacionado na frente da residência, que estava fechada. Após pular o muro, o homem entrou na casa e encontrou Cristiano ensanguentado, já sem vida.
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