Em tempos de crise econômica, o empréstimo facilitado vem atraindo muitos consumidores que, desesperados, terminam recorrendo à alternativa sem prestar atenção aos juros cobrados pelas operadoras e, em alguns casos, não confirmam nem se a negociação é legal.
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Sem consulta a órgãos de proteção ao crédito e com o prazo de até 12 vezes para pagar no cartão de crédito, o empréstimo pode ser uma oferta tentadora, mas as facilidades podem esconder o velho crime de agiotagem, que pode resultar em prisão.
Mais de um terço dos brasileiros estão com dívidas em atraso. Nesses momentos de aperto, multiplicam-se os anúncios de dinheiro facilitado, inclusive pelas ruas de Maceió.
Cartazes colados nas ruas da Capital oferecem empréstimos em que o “cliente” precisa apenas ter um cartão de crédito.
A reportagem da TV Pajuçara decidiu investigar um dos supostos contatos anunciados e levar o caso para especialistas, que afirmaram de tratar de agiotagem.
Em contato com um dos suspeitos de cometer o crime, a produção fingiu ser um dos candidatos a empréstimo e sondou quanto seria cobrado de juros. O juros variam de 65% a 80%, dependendo da “empresa”. Se a pessoa pegar mil reais emprestados, ele pagaria doze parcelas de R$ 150, por exemplo.
Veja vídeo com reportagem completa:
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