Os agentes penitenciários decidiram, em assembleia realizada na manhã desta sexta-feira (24), manter uma paralisação de 48 horas prevista para este final de semana, onde os serviços de visita de familiares e de advogado e assistência médica sem urgência serão suspensos.
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De acordo com o presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários (Sindapen), Kleyton Anderson, a decisão da categoria se deve a falta de avanço na negociação para reverter a decisão do Governo do Estado sobre o corte dos adicionais de periculosidade e salubridade dos agentes durante as férias ou de licenças maiores que quatro dias.
“É mais uma perda da categoria, que recebia R$ 998 e agora recebe R$ 708. Como na reunião não nos foi dado uma opção decidimos por isso. Em assembleia realizada no dia de hoje, foi deliberado por uma paralisação dos serviços por 48h, no sábado e domingo, caso não haja a reconsideração do parecer da PGE”, afirmou ele.
Ainda de acordo com o presidente do Sindicato, os serviços de recebimento de alvarás, alimentação e atendimento médico de urgência serão mantidos normalmente durante o ato.
O TNH1 consultou a Secretaria de Estado do Planejamento, Gestão e Patrimônio (Seplag), sobre as negociações com a categoria e foi informado que há uma nova reunião marcada para a próxima semana e que o assunto em questão está sendo discutido na Mesa Permanente de Negociação. A assessoria de comunicação do órgão enviou nota sobre o assunto, confira:
“O Governo de Alagoas tem procurado resolver todos os pleitos do Sindicato dos Agentes Penitenciários [Sindapen/AL] respeitando as possibilidades financeiras do Estado.
Desde o início da atual gestão, as tratativas acerca de questões que envolvem as atividades funcionais do Sindapen/AL vêm sendo discutidas, de forma transparente, com a categoria.
Apesar do cenário econômico pelo qual o País se encontra atualmente, é importante ressaltar que Alagoas tem se destacado no cumprimento de suas responsabilidades junto ao funcionalismo público. A Mesa Permanente de Negociação continua aberta para que o Estado busque melhorias junto aos servidores públicos alagoanos”.
A reportagem conversou também com a assessoria de comunicação da Secretaria de Ressocialização e Inclusão Social (Seris), que informou não ter sido comunicada oficialmente da decisão da categoria, e que só irá se pronunciar sobre o assunto após receber o comunicado.
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