Os agentes penitenciários de Alagoas decidiram entrar em operação padrão a partir da próxima sexta (26), após assembleia da categoria realizada ontem.
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Eles cobram a realização de concurso público e a renovação da bolsa qualificação e implantação do auxílio alimentação para a categoria, mas alegam que o governo do Estado não tem negociado.
Os agentes decidiram que só serão realizados os serviços de preenchimento de postos operacionais, destranca e tranca de toda a população carcerária, distribuição rotineira de alimentos, atendimento a advogados e atendimento de toda a demanda do poder judiciário.
Não serão realizados serviços de visita, escola, atendimentos de psicólogo e outros trabalhos internos.
"Tal procedimento a ser adotado não se configura, em hipótese alguma, como uma paralisação geral (greve) e, sim, trabalhar dentro de nossas possibilidades, com o reduzido efetivo disponibilizado diariamente. Na falta de condições de trabalho, quem tem que sofrer é a demanda e não o servidor público", declara o Sindicato dos Agentes Penitenciários, por meio de nota.
"O efetivo que temos não dá para fazer com segurança todas essas coisas. Estávamos fazendo porque demos um voto de confiança ao governo, que nos pediu um tempo para apresentar o concurso e não apresentou", alegou o vice-presidente do Sindapen, Kleyton Anderson.
O TNH1 entrou em contato por telefone e por e-mail com a Secretaria de Estado da Ressocialização para saber que medidas serão adotadas durante a greve para amenizar os prejuízos ao serviço do sistema prisional, e para repercutir as cobranças da categoria, mas só nesta quinta a pasta respondeu afirmando que não irá se pronunciar e orientou procurar a Secretaria de Estado do Planejamento para tratar do assunto. A reportagem está tentando entrar em contato com a Seplag.
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