A inauguração do Aeroporto Divaldo Suruagy, em Marechal Deodoro, nesta quarta-feira (20), foi uma interessante iniciativa do governo Paulo Dantas numa Parceria Público-Privada com a empresa Manal, do ramo da aviação agrícola e que já tem base aérea em Rio Largo.
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Com 1.300 metros de extensão, a pista do novo campo de pouso tem dimensão semelhante à de outros aeroportos de porte médio do Brasil e passa a ser uma alternativa para passageiros que se utilizam até agora do Aeroporto Zumbi dos Palmares, que fica a 22 quilômetros de Maceió e tem um trânsito complicado no acesso pelas Avenidas Fernandes Lima, Durval de Góis Monteiro, Menino Marcelo e BR-104.
Com o novo aeroporto, o fluxo de veículos é muito mais rápido e o percurso de carro entre Maceió e Marechal Deodoro pode ser feito em muito menos tempo.
O novo Aeroporto Divaldo Suruagy dispõe de hangar para abrigar de 5 a 9 aeronaves , pátio de estacionamento de 3.300 metros quadrados, posto de combustível aeronáutico, sala VIP, sala de reunião e dormitório para pilotos, com capacidade para aeronaves de pequeno e médio porte (até 12 passageiros) e condições de ampliação da pista para 1.800 metros, permitindo atendimento à aviação de grande porte.
O governador Paulo Dantas entende que o campo de pouso atenderá não apenas a executivos que vêm a Maceió a negócios, como também ao turismo:
“Esse aeroporto vai nos dar a condição de recebermos voos aqui de todo o Brasil, voos comerciais também. Vai encurtar as distâncias e será mais uma opção, mais uma porta de entrada do nosso Estado. Nós já requalificamos o aeroporto de Arapiraca, que já recebe voos noturnos e vamos entregar a primeira etapa do aeroporto de Maragogi no ano de 2024, e as duas últimas etapas do ano de 2025. Além disso, vamos requalificar o aeroporto de Penedo, outro desafio nosso”.
Para Gregory Smith, da Manal, parceira do Estado no empreendimento, aeroportos como o de Marechal Deodoro são uma tendência atual:
“Hoje, os aeroportos grandes, na maioria, não estão mais querendo aviação executiva, aviação de pequeno porte, até porque eles não têm espaço. Então os executivos estão preferindo esses chamados aeroportos satélites.”
Explica a secretária de Estado do Turismo, Bárbara Braga, que o novo equipamento já está em atividade:
“Nós já recebemos 12 voos, ainda que sem divulgação, e poderemos receber em breve também aeronaves de pequeno porte, como os turboélice ATR, que fazem a rota Maceió-Recife. Então é algo muito importante para o turismo. Nós utilizaremos muito esse equipamento junto às operadoras e às companhias aéreas.
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