Advogado teria sido alertado em carta que corria risco de morte

Publicado em 02/05/2018, às 16h39

Por Redação

O advogado José Fernando Cabral de Lima, morto no dia 3 de abril, em seu escritório, em Ponta Verde, teria sido avisado, por meio de uma carta, que estava sendo traído por alguém de sua confiança e que corria risco de ser assassinado. O bilhete foi assinado por uma pessoa que quis ser identificada apenas como "Carrasco Gesseiro".

O autor da carta escreveu para a vítima que "têm pessoas de sua confiança que estão te traindo e você é uma pessoa boa. Não fale com ninguém [...], pois eu posso lhe ajudar”.

Após a negativa de sua proposta, Raimundo tentou entregar a carta pessoalmente à vítima, para informar que ele poderia ser assassinado, mas não conseguiu.

Dias depois, ele deixou o bilhete na portaria da residência de José Fernando. Os familiares relataram que o advogado recebeu a carta e ficou surpreso e preocupado, e pensou em contratar um segurança particular, mas o crime aconteceu muito rápido.

Após a repercussão do homicídio, Raimundo teria procurado Sinval e ambos marcaram um encontro em um edifício empresarial, em Jatiúca. Na reunião, Raimundo teria tentado extorquir o suspeito, mas não obteve êxito. 

Nesta quarta (02), a polícia anunciou a prisão de duas pessoas envolvidas com o crime e relatou que a motivação do assassinato seria uma dívida de mais de R$ 600 mil que Sinval teria com José Fernando. Sinval teria armado a situação para fazer parecer um latrocínio, por isso escolheu o escritório, onde também funcionava uma casa de câmbio.

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