Os advogados do prefeito afastado de Canapi, Celso Luiz, e do secretário de assuntos estratégicos do município, Jorge Valença, concederam uma entrevista coletiva onde negaram que seus clientes tenham participação no esquema responsável pelo desvio de R$ 10 milhões dos cofres públicos.
LEIA TAMBÉM
Luiz Medeiros, que defende o prefeito - afastado hoje pela Justiça - afirmou que o cumprimento do mandado de condução coercitiva ocorreu porque o desembargador, que emitiu o mandado, foi induzido a erro.
Medeiros questionou a ação da Polícia Federal, que julgou ter como objetivo apenas “macular a imagem de Celso Luiz”. “Se o delegado da PF tivesse, efetivamente, documentos que comprovassem esse tipo de crime é evidente que o desembargador teria decretado a prisão, que não o fez, porque é ilegal”, justificou.
Já Luiz Fornazari, que defende o secretário, afirmou que seu cliente está sendo acusado de ter várias procurações, o que não seria verdade. “Informalmente eu disse ao delegado que meu cliente tem uma única procuração, mas, oficialmente, o orientei a ficar calado e só se pronunciar em juízo”, explicou.
Fornazari completou dizendo que na época dos fatos investigados o cliente dele não era integrante do executivo municipal. “Ele foi indiciado, mas a gente não tem as provas ainda sobre a participação dele, qual o envolvimento dele nessa linha que a Polícia Federal está estrategiando (sic) para o indiciamento dele”, afirmou.
Veja um trecho da entrevista:
LEIA MAIS
+Lidas