Há cerca de 60 anos, a temperatura média em Alagoas era de 26 graus centígrados, segundo era ensinado inclusive nas escolas públicas e particulares.
LEIA TAMBÉM
Atualmente os termômetros acusam temperatura média de 30 graus, o que tem feito com que pessoas que negavam o aquecimento solar passem a rever seus conceitos, diante de tamanha evidência.
E há razões realmente para preocupação, como adverte o economista alagoano Daniel Lima Costa, presidente da ANESOLAR – Associação Nordestina de Energia Solar:
“Recentemente tive oportunidade de ouvir um relato de um colega ex-negacionista.
Isso mesmo, para ser mais preciso, um ex-negacionista das mudanças climáticas. Ele passou a crer nas mudanças do clima quando ele e sua família passaram por maus bocados ao serem atingidos por um fenômeno extremo do clima.
Será que é preciso vivenciarmos uma emergência que ponha em risco a nossa vida para que a gente se dê conta do perigo a que estamos expostos? Segundo a ciência, está no limite o tempo que a humanidade tem para frear as emissões de gases que afetam o clima.
É como se estivéssemos no último minuto da última hora. As mudanças no clima estão afetando viagens rodoviárias, náuticas e até aéreas, simplesmente os meios de transportes não estão aguentando o tranco dos extremos do clima.
Nos últimos dias assistimos pelos telejornais casos que levaram dezenas de pessoas a serem hospitalizadas. Sem falar dos prejuízos a que estamos sujeitos.
Centenas de veículos de todos os tipos se afogaram em meio as enxurradas avassaladoras, habitações foram consumidas por completo e, o pior, pessoas de todas as idades estão morrendo indefesas diante de eventos catastróficos nunca antes vivenciados.
Quem será responsabilizado por tudo isso?
Quem pagará pelos prejuízos?
Quem amparará as famílias que perderam seus provedores ou os seus descendentes?”
LEIA MAIS
+Lidas