Adolescente que havia fugido de casa em SP é encontrada em Palmeira dos Índios

Publicado em 02/08/2019, às 16h10
Imagem Adolescente que havia fugido de casa em SP é encontrada em Palmeira dos Índios

Por Redação TNH1

Mais de um mês depois de fugir da casa, na Zona Leste de São Paulo, onde morava com a mãe, a adolescente E.F.S., 15 anos, foi localizada com a família paterna no município de Palmeira dos Índios, no Agreste alagoano. O caso ganhou repercussão nacional e foi destaque no programa Cidade Alerta, da Record TV, no mês passado.

Há dois anos, a Justiça tinha determinado que o pai da adolescente havia perdido a guarda da filha, após a acusação de abuso, e não poderia se aproximar da menor. Desde então, ela foi morar com a mãe, mas decidiu sair de casa e retornar para o interior de Alagoas, em junho deste ano, sem avisar aos parentes e aos amigos. 

A coordenadora de uma casa de acolhimento em Palmeira dos Índios, identificada como Quitéria, contou para o TNH1 que teve contato com a adolescente na última terça-feira (30). “Ela está bem. Procurou o Ministério Público com a madrasta e o irmão, e o órgão acionou a casa de acolhimento, mas ela não chegou a ficar. Foi morar com o irmão, que já é maior de idade”, disse.

Ainda segundo Quitéria, a menor revelou que não queria morar com a mãe em São Paulo porque era maltratada e estava com saudades da família paterna que mora em Palmeira dos Índios. O pai dela também reside no município, mas não há informações se ele teria descumprido a medida judicial.

A mãe de E.F.S., dona Dora, explicou durante a entrevista (vídeo abaixo) que a filha morava com o pai desde os três anos. Porém, dez anos depois, ela pôde conviver mais com a adolescente após ficar responsável por ela.

“Quero que ela volte, amor de mãe é incondicional. Ela pode achar que não, pois tem a cabeça bagunçada por tudo que passou, mas eu amo ela. Muito sofrido passar por isso. São muitos dias de preocupação", disse à época.

Ainda de acordo com ela, a adolescente tomava remédio controlado, mas decidiu interromper o tratamento em outubro do ano passado. "Ela é bastante agitada, nervosa. Eu levava ela na escola e buscava, pois me preocupo pelo estado dela, já tentou se matar várias vezes", disse dona Dora. "Estão todos esperando por ela, a avó dela, os irmãos... Estamos te esperando de braços abertos", finalizou.

Confira a reportagem do Cidade Alerta, da Record TV:



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