A Justiça de Alagoas vai levar a júri popular cinco pessoas acusadas de terem participado da morte do auditor fiscal da Receita Estadual, João de Assis Pinto Neto, que foi encontrado morto em uma região de canavial, perto da rodovia AL-405, em outubro de 2022. O júri está marcado para acontecer no próximo dia 31 de outubro, no Fórum do Barro Duro, em Maceió.
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À época do crime, a polícia indiciou os irmãos Ronaldo Gomes de Araújo, Ricardo Gomes de Araújo da Silva, João Marcos Gomes de Araújo, além de Vinicius Ricardo de Araújo Silva, por homicídio qualificado, ocultação de cadáver e corrupção de menor. Maria Selma Gomes Meira, que é mãe de Ronaldo, Ricardo e João, também foi indiciada por ocultação de cadáver, fraude processual e corrupção de menor.
Segundo a denúncia oferecida pelo Ministério Público de Alagoas (MP-AL), João Assis foi brutalmente assassinado, teve o corpo queimado e desovado em um canavial após encontrar irregularidades fiscais em um depósito de bebidas que pertence à família dos acusados.
As investigações ainda apontam que Ronaldo e Ricardo foram os responsáveis pela sessão de violência a qual foi submetida à vítima, que foi executada por meio cruel, consistente na multiplicidade de lesões, enquanto os demais foram partícipes na execução.