Acusado de tentar matar madrasta a tiros em Arapiraca vai a júri e é condenado

Publicado em 18/07/2022, às 10h45
Arquivo/Caio Loureiro/TJ AL
Arquivo/Caio Loureiro/TJ AL

Por Assessoria TJ AL

O Tribunal do Júri da 8ª Vara Criminal de Arapiraca condenou o réu Vitor Lourenço da Silva por tentar matar com disparos de arma de fogo Rosane Moreira de Brito, em 2015. O júri popular foi conduzido na  última quarta-feira (13), no Fórum Municipal, pelo juiz Helestron Silva da Costa, que fixou a pena em 7 anos e 4 meses, em regime inicial semiaberto.

O crime ocorreu no dia 7 de novembro de 2015, no bairro Bom Sucesso, no município de Arapiraca. De acordo com os autos, a vítima teria descoberto que o marido, pai do acusado, havia utilizado o cartão de crédito dela para fazer compras em favor do réu. Rosane desaprovou a atitude do marido, o que irritou Vitor.

O acusado foi de encontro à madrasta, dando coronhadas com uma arma de fogo e, em seguida, efetuando dois disparos, que falharam. O terceiro tiro não falhou, mas a filha da vítima e irmã do acusado, de apenas nove anos de idade, tentou intervir, abraçando Vitor e evitando que o disparo atingisse Rosane.

Ao fixar a pena, o juiz Helestron da Costa apontou as informações nos autos de que, além de portar uma arma de fogo sem autorização legal, o réu costumava agir de forma violenta e praticava vários furtos contra a vítima e outros membros da família para adquirir drogas ilícitas.

O magistrado ainda destacou o fato do réu ter agredido e disparado contra a vítima na frente da irmã de nove anos de idade, que chegou a intervir. “Dessa forma, além de criar um trauma psicológico marginal na criança, o réu colocou em risco a vida dela, na medida em assumiu o risco de atingi-la quando disparava contra Rosane”, reiterou.

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