Doze anos depois, o estudante de direito Alex Costa Farias de Melo vai a júri popular nesta quinta-feira, 14, no Fórum de Maceió. Ele é um dos acusados de participar do assassinato do vice-prefeito de Pilar, Gilberto Pereira, o Beto Campanha, como era conhecido, crime ocorrido em janeiro de 2007, no Tabuleiro do Martins. O julgamento está previsto para as 8h, na 8ª Vara Criminal da Capital, e será presidido pelo juiz John Silas da Silva.
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De acordo com o Mistério Público Estadual (MPE), Alex Costa Farias de Melo teria participação direta na emboscada que culminou na morte de Beto Campanha, mas não seria o autor material. Os disparos que tiraram a vida do ex-vice-prefeito teriam sido efetuados pelo policial civil, José Alfredo de Souza Pontes, o Alfredinho. Ele foi assassinado no ano seguinte.
Além de Alfredinho, outras quatro pessoas que tinham ligação com o caso foram assassinadas: Antônio de França, o ex-policial Amabílio Loureiro, José Maurílio, conhecido como Di Lampião, e Dimas Barbosa.
O inquérito policial à época apurou que Alex Costa Farias de Melo estava com o policial civil Alfredinho no momento do crime. Mas, o próprio Alfredinho, durante entrevista, em junho de 2007, afirmou que os tiros contra Beto Campanha foram disparados pelo ex-policial Amabílio. Alfredinho teria dito também que Alex farias não teve participação no homicídio.
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