Renata foi morta em julho do ano passado (Crédito: Reprodução/Arquivo Pessoal)
Leonardo Lourenço da Silva, réu no assassinato da nutricionista Renata Sá, de 26 anos, morta em julho de 2014, será julgado pelo crime nesta terça-feira (20), no Tribunal do Júri, no Fórum do Barro Duro.
Com a hashtag #queajusticasejafeita, a família da jovem faz uma convocação de amigos e parentes, por meio das redes sociais, para que compareçam ao julgamento. Eles tentam garantir a condenação do acusado e impedir que ele faça novas vítimas, como informou o primo de Renata, Bolivar Ferro.
“Sabemos que a condenação não vai trazer nossa Renata de volta, mas vai nos confortar, vai evitar que ele [Leonardo] faça novas Renatas”, diz.
Bolivar lembra que, quando cometeu o assassinato, Leonardo respondia em liberdade por outro crime, o que, para os familiares de Renata, foi uma falha do Estado. “Jamais era para ele ter sido solto. Não foi só minha prima Renata que foi vítima dele, mas outras mulheres”, relata.
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A família da jovem vai usar, durante o júri, uma camisa que traz a mensagem: “Não existe partida para aqueles que permaneceram em nossos corações #queajusticasejafeita”.
No Facebook, no Instagram e no Whatsapp, a convocação está sendo compartilhada há alguns dias.
Júri
O julgamento será conduzido pelo juiz John Silas, da 8ª Vara Criminal da Capital. A acusação será feita pelo promotor Marcus Mousinho.
Renata Sá foi sequestrada em seu carro e teve o corpo encontrado em um matagal, em julho do ano passado. Um dia depois, o carro foi localizado na Avenida Durval de Góes Monteiro. O acusado foi identificado após a polícia conseguir imagens de um sistema de circuito interno. Leonardo Lourenço cometeu o crime poucos meses após ter sido solto do sistema prisional de Alagoas.
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