Acusado de matar o menino Márcio Kauã Ferreira Acioli, de apenas dois anos, o réu Fernando Henrique da Andrade Olegário será julgado por homicídio qualificado, comunicação falsa de crime e fraude processual, na próxima terça-feira (25). O júri popular será conduzido pelo juiz Geraldo Amorim, titular da 9ª Vara Criminal, a partir das 8h, no Fórum da Capital.
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Consta nos autos que Kauã foi morto em 18 de abril de 2022, no Benedito Bentes, em Maceió, ao sofrer traumatismo craniano por instrumento contundente, de acordo com a perícia. O menino havia sido deixado pela mãe sob os cuidados de uma adolescente, que mantinha um relacionamento com Fernando e estava com ele no dia.
Em depoimento, a adolescente contou que estava no banheiro quando ouviu um barulho e em seguida viu Kauã se debatendo no chão. Porém, Fernando pediu que ela contasse à mãe de Kauã uma história falsa, de que o menino havia desaparecido próximo a um ponto de ônibus, para encobrir a verdade.
A adolescente contou ainda que Fernando enrolou a criança já morta em uma camisa e levou o corpo para um matagal, no Benedito Bentes. O réu então informou às autoridades policiais sobre o suposto sumiço.
Após constatar que as câmeras de segurança da região não mostravam a presença de Fernando ou da adolescente no local onde o menino teria sido perdido de vista, a polícia questionou o réu sobre o que realmente havia ocorrido.
Fernando inicialmente afirmou que Kauã havia sofrido um acidente, e que apenas teria ouvido um barulho e na sequência visto o menino se debatendo. Depois, o réu mudou a versão, admitindo que bateu em Kauã, e contando que a criança acabou batendo com a cabeça em uma parede ao ser agredido.
O caso - O mistério envolvendo o desaparecimento do menino Cauã, de apenas dois anos, no bairro Benedito Bentes, parte alta de Maceió, intrigou a população de Maceió. À época, a mãe do garoto, que não possuía documento civis, relatou o desaparecimento de Cauã e disse tinha deixado a criança sob os cuidados de uma adolescente de 16 anos.
O autor do crime, Fernando Henrique de Andrade Olegário, de 25 anos, seria companheiro da adolescente e confessou o assassinato da criança no momento em que estava sendo conduzido à Delegacia de Crimes Contra a Criança e Adolescente (DCCCA), no Jacintinho, para prestar depoimento.
Ao ser questionado sobre a motivação do crime, o jovem disse que teria ficado irritado com o choro do menino. O corpo de Cauã foi encontrado em uma região de mata, que localizada no Benedito Bentes.
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