O réu Genilson Ferreira Silva, acusado da morte de Maria Claudinete Catum, foi condenado a 31 anos e sete meses de reclusão, em regime fechado. O julgamento aconteceu nesta quarta-feira (12), no Fórum de Penedo, e foi conduzido pelo juiz Antônio Rafael Wanderley Casado da Silva, da 4a Vara Criminal da Comarca.
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Os jurados acolheram as qualificadoras de crime cometido por motivo torpe e com recurso que impossibilitou a defesa da vítima. Genilson Silva, que não poderá apelar em liberdade, recebeu 23 anos e três meses de reclusão pelo crime de homicídio e oito anos e quatro meses pelo crime de roubo.
O caso
O crime ocorreu em fevereiro de 2016, no supermercado em que a vítima trabalhava. O réu utilizou uma motocicleta, que havia roubado, para fugir do local. A motivação do assassinato teria sido uma paixão não correspondida pela vítima, que era casada.
Segundo testemunhas, Maria Claudinete nunca se relacionou com o réu, e era constantemente assediada por ele, que enviava presentes e falava que “se a vítima não fosse dele, não seria de mais ninguém”.
Em depoimento à polícia, o marido da vítima contou que pouco depois de ter conhecido Maria Claudinete, teria visto uma mensagem de Genilson no celular dela dizendo que era para terminar o relacionamento porque poderia dar problema. Poucos dias antes de casarem, soube que o acusado tinha voltado de São Paulo e decidiu conversar com ele para pedir que seguisse a vida com a esposa e os filhos dele, mas também foi ameaçado pelo réu.
Membros da igreja que os três frequentavam ainda tentaram ajudar mandando o acusado para o Ceará, mas, mesmo assim, ele continuou ligando para Maria Claudinete. O marido da vítima ainda soube que o acusado teria o procurado em casa antes de seguir para o supermercado, mas não o encontrou.
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