Acusada de mandar matar médico em 2007 nega crime durante júri

Publicado em 15/07/2019, às 20h14
Reprodução/Adeildo Lobo
Reprodução/Adeildo Lobo

Por Ascom TJ-AL

Ao ser interrogada em júri popular, nesta segunda-feira (15), a ré Silvana de Oliveira Lins Macêdo negou ter encomendado a morte de seu ex-companheiro, o médico Francisco Rodrigues Freire. A vítima foi morta a tiros, em 2007, quando saia da casa da mãe, no bairro do Prado.

Silvana Macêdo afirmou que não pagou R$ 2.000,00 a Aldreis dos Santos Oliveira, condenado em 2014 como autor material do crime. "Não sei quem mandou matar. Ele mesmo [Aldreis] nega me conhecer", disse.

A ré e o médico viveram juntos por cerca de quatro anos. Ela reconheceu que o relacionamento com Francisco Freire era, muitas vezes, conturbado e que chegou a agredi-lo verbal e fisicamente. "Eu era ciumenta porque ele me dava motivo, mas não tenho nada a ver com esse crime".

O júri popular começou por volta das 14h e deve terminar apenas no final da noite. A sessão está sendo conduzida pelo juiz John Silas da Silva, substituto da 9ª Vara Criminal de Maceió.

O caso

O crime ocorreu em junho de 2007, na capital. Francisco Rodrigues Freire, de 54 anos, foi baleado e não resistiu aos ferimentos.

Em setembro de 2014, o réu Aldreis dos Santos Oliveira foi condenado a 22 anos e 5 meses de reclusão pelos disparos efetuados contra a vítima. A defesa, no entanto, interpôs recurso e o Tribunal de Justiça de Alagoas reformou a pena, fixando-a em 19 anos.

Para o Ministério Público, a mandante do crime foi Silvana Macêdo, que supostamente não se conformava com o término do relacionamento e com o fato de não ter sido reconhecida a união estável entre ela e o médico.

Gostou? Compartilhe