Até que ponto a política nacional vai ter influência na eleição deste ano para escolha de prefeitos e vereadores em todo o Brasil?
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Essa é uma questão que está sendo avaliada por analistas em todo o país, tendo em vista que o “nós” e “eles” continua em função da personificação de ideias e propostas nas figuras do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Isso tem ocorrido também aqui em Alagoas, especialmente em Maceió, na disputa por uma das 27 vagas na Câmara Municipal.
A atual composição do quadro de vereadores é majoritariamente bolsonarista – só PL, partido do ex-presidente, tem uma bancada de 10 parlamentares na chamada Casa de Mário Guimarães – e a tendência é no mínimo manter esse número a partir de 2025.
Além de “bolsonaristas históricos”, que estão engajados na causa desde as duas recentes campanhas presidenciais, há os neófitos, que se assumiram ostensivamente de uns tempos para cá, e os comedidos, que não costumam apregoar sua preferência.
Como o prefeito João Henrique Caldas (PL), presidente da legenda em Alagoas, é também aliado de Bolsonaro e além disso é considerado favorito à reeleição, naturalmente essa sua postura se transfere para os aliados candidatos a vereador.
Resta saber o que pensa o eleitorado maceioense, que tem suas preferências politicas em nível nacional, porém suas necessidades básicas são diretamente ligadas ao poder público municipal – seja um favor pessoal ou uma melhoria para a comunidade.
Independentemente de JHC ser reeleito, o PL deve proporcionar ao bolsonarismo, mais uma vez, a maioria dos votos em Maceió.
Somente um episódio muito relevante que cause desgaste a esse grupo será capaz de reverter o quadro.
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