Deve ser instalada esta semana, com a nomeação dos seus membros, a Comissão Parlamentar de Inquérito criada pelo Senado Federal para apurar o afundamento do solo em cinco bairros de Maceió em consequência da exploração de sal-gema pela Braskem.
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A chamada CPI da Braskem, proposta pelo senador Renan Calheiros (MDB/AL), nem foi ainda instalada oficialmente e já é cercada de suspeita pela possibilidade de parlamentares governistas se empenharem para livrar a responsabilidade da Petrobras no desastre ambiental.
A Petrobras é sócia da Novonor (antiga Odebrecht) na Braskem, mas até agora, decorridos cinco anos e meio do desastre, não se movimentou no sentido de indenizar os prejudicados com a tragédia – incluindo o Estado de Alagoas e o município de Maceió.
Em artigo no semanário “Extra”, o professor e economista Elias Fragoso levanta essa questão, ao defender a inclusão da Petrobras:
“Passou da hora de inserir a empresa no cenário de negociações que Alagoas e prepara para ter coma multinacional, afinal com 36% das ações da empresa, ela só perde em importância para s 38% do grupo baiano. Além de fazer parte do conselho de administração da Braskem e ter indicados seus na diretoria executiva da empresa”.
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