O vice-governador Ronaldo Lessa (PDT) ganha nova oportunidade de assumir a titularidade, por conta de nova viagem internacional de Paulo Dantas (MDB).
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Tem, assim, outra chance de por alguns dias exercer a plenitude das atribuições de chefe do governo estadual, cargo que já ocupou de forma efetiva por dois mandatos consecutivos.
Lessa tem se tornado figura relevante no processo eleitoral de 2026 por conta de uma circunstância que somente a ele diz respeito: concluir ou não o mandato de Paulo Dantas.
O ideal, para o grupo político que atualmente ocupa o Palácio República dos Palmares, é ele renunciar am abril de 2026 juntamente com Paulo Dantas, abrindo possibilidade de eleição indireta, pela Assembleia Legislativa, de um novo governador e de um vice.
Isso permitiria a candidatura de Dantas a senador ou a deputado federal, dando condição de o atual governador dar seguimento à sua carreira política.
A questão que surge nesse cenário: como compensar Ronaldo Lessa, que aos 75 anos de idade não poderia mais ocupar cargo de ministro no TCU ou conselheiro do TC?
Uma hipótese seria encaixá-lo num eventual segundo governo do presidente Lula, mas sem nenhuma garantia de estabilidade.
Enquanto seu grupo não encontrar uma solução para esse impasse, Lessa fica na expectativa de assumir o mandato de governador, com chances de ser candidato à reeleição daqui a dois anos.
Essa é a pedra no sapato que faz Dantas reexaminar a ideia de renunciar a nove meses de mandato, em 2026, para tentar novo mandato na Câmara dos Deputados ou no Senado.
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