Contextualizando

O legado cultural de Peronilda Andrade

Em 16 de Dezembro de 2024 às 12:00

A cultura alagoana inicia esta semana enlutada, pelo falecimento neste domingo (15), vítima de câncer, da diretora de teatro, produtora e artista Peronilda Andrade.

O corpo estará a partir das 17 horas desta segunda-feira (16) na Central de Velórios do Previda, no Pradom onde haverá missa às 20 horas, e sairá amanhã para sepultamento no Cemitério de São José, no Trapiche da Barra, às 9 horas.

Nascida em Ibateguara, zona da mata de Alagoas, "Peró" teve como um  dos seus principais trabalhos a execução, há alguns anos, do projeto “Sua Majestade, o Circo”, instalado na Vila Emater, imediações do Lixão de Maceió, abrindo perspectivas de futuro para dezenas de crianças e jovens daquela comunidade carente.

Muitos dos antigos moradores do lixão encontraram a partir daí uma nova perspectiva de vida e hoje atuam como artistas, evidenciando o impacto social e cultural da iniciativa de "Peró".

"Peró se foi mas fica o seu legado de guerreira, enquanto produtota cultural em Alagoas", lamenta o jornalista Marcelo Firmino.

"Uma artista com  o dom e a missão de educar e formar cidadãos por meio da cultura", diz a jornalista Hannah Cupertino.

"Uma batalhadora pelas causas da cultura alagoana", registra a cantora Nara Cordeiro.

"Uma vida dedicada às artes e à cultura", segundo o historiador Geraldo de Majella.

O escritor e produtor cultural Carlito Lima homenageou Peronilda Andrade no Carnaval deste ano, através do seu bloco "Nêga Fulô", que desfilou na Avenida Sílvio Viana, bairro de Ponta Verde, mas ela não participou por conta dos seus problemas de saúde.

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