O deputado federal Paulão tem se constituído, nos últimos anos, na figura mais representativa do Partido dos Trabalhadores em Alagoas.
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Dos filiados à legenda é o que tem a trajetória mais eficiente em termos de exercício de mandatos: foi, seguidamente, vereador em Maceió, deputado estadual e há anos exerce mandato na Câmara dos Deputados.
E até conseguiu um feito inédito para o partido, ao chegar ao segundo turno de uma disputa pela prefeitura da Capital.
Neste ano, anunciou duas decisões relevantes: vai ser candidato ao Senado, em 2026, e defende intransigentemente candidatura própria a prefeito de Maceió – no caso, a do ex-vereador e advogado Ricardo Barbosa.
Toda a trajetória petista de Paulão está sendo desconsiderada pela cúpula nacional do PT, que, passando por cima da decisão do partido em Alagoas, está impondo uma aliança com o MDB, para indicar em Maceió o candidato a vice-prefeito de Rafael Brito.
O próximo passo da intervenção do PT nacional pode ser, ninguém duvide, a proibição de Paulão ser candidato a senador daqui a dois anos, atendendo mais uma vez aos anseios do MDB – Renan Calheiros, que é candidato à reeleição em 2026, não tem nenhum interesse na candidatura de Paulão ao Senado.
Essa postura do Partido dos Trabalhadores parece arbitrária – e é, realmente.
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