Já é público e notório que a Câmara Municipal de Maceió a partir de 2025 terá 27, ao invés dos atuais 25 vereadores, e que os eleitos no próximo ano vão passar a ganhar R$ 19 mil mensais (hoje é R$ 15 mil), além das diversas vantagens a que têm direito.
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Dos atuais 25 vereadores apenas Teca Nelma votou contra o aumento de vagas e o reajuste de salários – Leonardo Dias foi a favor de ampliar as vagas, mas foi contra reajustar os salários.
Teca Nelma justificou sua posição contrária às duas propostas:
“Nós temos assuntos mais urgentes em Maceió e que não se solucionam com o aumento do salário dos vereadores nem com quantidade de vagas na Casa Legislativa. Mas num cenário em que a pobreza e o desemprego ainda são presentes e em que muitas categorias são desvalorizadas, precisamos nos comportar como representantes da população e responder às urgências de quem nos elegeu.”
E tem absoluta razão a vereadora nos seus argumentos. Maceió tem mesmo outras prioridades em prol da sua população, e elas nada têm a ver com interesses pessoais dos representantes que elegeu para a Câmara Municipal.
Afinal, problemas ambientais, mobilidade urbana, transporte público, novos mercados públicos, ampliação da assistência à Saúde e desigualdade social são temas bem mais dos cidadãos maceioenses do que o bem estar dos seus vereadores.
Por conta desse e de outros posicionamentos no exercício do seu primeiro mandato, cada vez mais Teca Nelma reafirma sua condição de voz isolada da chamada Casa de Mário Guimarães.
Apesar de muito jovem, a vereadora dá exemplos constantes de sensatez aos mais velhos.
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