O dente-de-leão (Taraxacum officinale) é uma planta alimentícia não convencional (Panc) popularmente conhecida pelas suas pequenas flores amarelas e folhas verde-escuras. Originária da Europa e Ásia, ela cresce em várias regiões do mundo.
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Além do sabor suave e levemente amargo que complementa diversas receitas, ela é valorizada pelas suas propriedades medicinais. Inclusive, no Brasil, ela está listada no Formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira (2ª edição) da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Abaixo, conheça alguns dos principais benefícios do dente-de-leão para a saúde!
Rico em antioxidantes, o dente-de-leão ajuda a fortalecer o sistema imunológico, combatendo os radicais livres que podem enfraquecer o corpo e causar doenças. Seus compostos, como vitamina C e betacaroteno, estimulam a proteção contra infecções e ajudam na recuperação após doenças, sendo um ótimo aliado para a imunidade.
Conforme o Anexo I da RDC Anvisa N° 10, de 9 de março de 2010, da resolução que dispõe sobre a notificação de drogas vegetais junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e dá outras providências, a decocção do dente-de-leão pode ser usada contra distúrbios digestivos.
Isso porque as suas folhas têm propriedades digestivas que ajudam a combater problemas como azia, má digestão e inchaço. A planta também possui fibras que regulam o trânsito intestinal e promovem uma flora intestinal saudável. Assim, ela pode ser uma aliada natural para melhorar a digestão e prevenir desconfortos gastrointestinais.
Por ser fonte de cálcio e outros minerais importantes, como potássio e magnésio, o dente-de-leão ajuda a manter os ossos fortes e saudáveis. Esses nutrientes são essenciais para a densidade óssea e podem ajudar a prevenir problemas como a osteoporose.
Rico em antioxidantes e nutrientes como a vitamina A, o dente-de-leão ajuda a reduzir os efeitos do envelhecimento precoce e manter a pele saudável. Além disso, ele possui propriedades anti-inflamatórias e desintoxicantes, que podem ajudar a prevenir problemas como acne e irritações.
O dente-de-leão contém potássio, que é essencial para a saúde do coração e ajuda a regular a pressão arterial. Ao consumir a planta regularmente, é possível obter suporte para o equilíbrio dos fluidos corporais e uma melhor função cardiovascular.
Isso porque, segundo o artigo “Evaluation of Dandelion for Diuretic Activity and Variation in Potassium Content”, publicado no International Journal of Pharmacognosy, o alto teor de potássio do dente-de-leão é considerado o agente responsável por sua atividade diurética.
Conforme o estudo “The Diuretic Effect in Human Subjects of an Extract of Taraxacum officinale Folium over a Single Day”, publicado no The Journal of Alternative and Complementary Medicine, devido aos seus compostos, o dente-de-leão tem atividade diurética. Os testes realizados na pesquisa demonstraram que o extrato etanólico de folha fresca aumenta a frequência e a taxa de excreção de fluidos em indivíduos saudáveis.
Assim, as propriedades diuréticas do dente-de-leão fazem dele um ótimo aliado no combate à retenção de líquidos. A planta ajuda a eliminar o excesso de sódio e fluidos acumulados no organismo, sendo especialmente útil para quem sofre de inchaço nas pernas ou precisa regular o volume de líquidos no corpo.
O Anexo I da RDC Anvisa N° 10, de 9 de março de 2010, reforça que a decocção da planta pode ser utilizada como diurético. Por seu efeito diurético natural, o dente-de-leão é frequentemente usado para apoiar a função renal, auxiliando na eliminação de toxinas e prevenindo infecções urinárias. Ele estimula a produção de urina e ajuda na limpeza dos rins, sendo uma opção natural para manter o sistema urinário saudável.
O dente-de-leão é uma planta versátil, que pode ser consumida de diversas maneiras para aproveitar todos os seus benefícios:
Essas formas de uso permitem aproveitar os benefícios do dente-de-leão de maneira prática e saborosa, promovendo a saúde de forma natural.
Segundo o Anexo I da RDC Anvisa N° 10, de 9 de março de 2010, a decocção da planta não deve ser utilizada por pessoas portadoras de obstrução dos dutos biliares e do trato intestinal. Além disso, na ocorrência de cálculos biliares, recomenda-se consultar um profissional de saúde antes do uso. Ainda conforme o documento da Anvisa, como efeitos colaterais, o seu uso pode provocar hiperacidez gástrica e hipotensão (queda de pressão).
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