A erva-doce (Pimpinella anisum L.) é uma planta herbácea originária da região do Mediterrâneo e do sudoeste da Ásia. Amplamente cultivada em diferentes partes do mundo, é conhecida por seu sabor doce e aroma marcante. Suas sementes, folhas e até mesmo o óleo essencial extraído da planta são apreciados tanto na culinária quanto na medicina tradicional.
LEIA TAMBÉM
A seguir, confira 7 benefícios da erva-doce para a saúde e como usá-la!
A erva-doce é reconhecida por suas propriedades digestivas. Seus compostos bioativos, como o anetol, auxiliam na estimulação dos sucos gástricos, facilitando a digestão e prevenindo desconfortos como indigestão e sensação de estufamento.
Inclusive, conforme o Anexo I da RDC Anvisa N° 10, de 9 de março de 2010, da resolução que dispõe sobre a notificação de drogas vegetais junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e dá outras providências, a decocção da planta pode ser usada para ajudar a tratar distúrbios digestivos.
Rica em compostos antioxidantes, como a vitamina C, a erva-doce ajuda a fortalecer o sistema imunológico, auxiliando na prevenção de infecções e doenças. Ainda, suas propriedades anti-inflamatórias e antimicrobianas contribuem para a defesa do organismo contra agentes patogênicos.
Segundo dados do Committee on Herbal Medicinal Products (HMPC) da Comunidade Europeia (EMA), a erva-doce pode ser usada como expectorante em tosse associada a resfriado. Isso porque suas propriedades ajudam a afrouxar e eliminar o muco acumulado nas vias aéreas, facilitando a respiração e proporcionando conforto em casos de tosse produtiva, resfriados ou bronquite. Isso ocorre graças à presença de compostos como o anetol, que possui efeitos anti-inflamatórios e contribui para a limpeza das vias respiratórias.
A erva-doce é conhecida por suas propriedades carminativas, que ajudam a minimizar a formação de gases intestinais e a aliviar cólicas. Inclusive, conforme o Anexo I da RDC Anvisa N° 10, de 9 de março de 2010, a decocção da planta pode ser usada para ajudar a tratar cólicas gastrointestinais.
O chá de erva-doce contém compostos naturais com propriedades sedativas e relaxantes. Esses compostos atuam no sistema nervoso, reduzindo a atividade excessiva e promovendo uma sensação de calma. Esse efeito ajuda a aliviar sintomas de ansiedade e estresse, além de melhorar a qualidade do sono, contribuindo para um descanso mais profundo e reparador.
A erva-doce contém fitoestrógenos, substâncias naturais que auxiliam na regulação dos níveis de estrogênio no organismo. Esses compostos são especialmente vantajosos para mulheres que sofrem com sintomas da tensão pré-menstrual (TPM) e da menopausa.
Conforme o estudo “Effect of Fennel-Valerian Extract on Hot Flashes and Sleep Disorders in Postmenopausal Women: A Randomized Trial“, publicado no Journal Menopausal Medicine, o extrato de erva-doce e valeriana foi eficaz no alívio de distúrbios do sono, bem como na gravidade e frequência das ondas de calor em mulheres na pós-menopausa no Irã.
A versatilidade da erva-doce permite seu consumo de diversas maneiras, além do tradicional chá. Confira algumas opções:
Apesar dos inúmeros benefícios que a erva-doce pode oferecer à saúde, é importante que seu uso seja feito com cautela. O consumo excessivo ou inadequado pode causar efeitos indesejados, especialmente em pessoas com condições de saúde específicas ou que fazem uso de medicamentos.
Além disso, seu uso não substitui tratamentos médicos convencionais nem o acompanhamento de um profissional de saúde. Antes de incluí-la na rotina, especialmente em grandes quantidades ou como complemento terapêutico, é fundamental buscar orientação médica.
+Lidas