A era digital, marcada pela crescente conectividade, trouxe consigo uma série de benefícios para a sociedade. No entanto, o lado obscuro dessa realidade é a proliferação de golpes digitais que continuam se multiplicando no ambiente on-line. Tanto que o Brasil se consolidou como um dos principais alvos de fraudes digitais na América Latina, com um aumento preocupante nos últimos anos.
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As perdas no e-commerce brasileiro chegaram a R$ 8,5 milhões, e 64% das empresas já foram vítimas de ataques cibernéticos, segundo pesquisa mais recente do Barômetro da Segurança Digital – da MasterCard.
Por isso, a seguir, Paulo Cesar Costa, CEO e fundador da PH3A, lista os principais tipos de golpes digitais e como se proteger deles. Confira!
Enganação por meio de e-mails, mensagens de texto ou sites falsos para obter informações pessoais e financeiras. Ou seja, a mensagem recebida contém algum link como armadilha.
Instalação de programas maliciosos em computadores ou dispositivos móveis para espionar, roubar dados ou sequestrar sistemas. Então, mais uma vez o link carrega uma cilada.
Manipulação psicológica para induzir as pessoas a fornecerem informações confidenciais ou a realizarem ações que beneficiem os criminosos. Assim, as pessoas mais inocentes ou de boa-fé acabam caindo em golpes.
Golpes que exploram as interações nas redes sociais para obter dados pessoais ou financeiros. Neste caso, as redes sociais também são campo fértil para os bandidos promoverem seus golpes digitais.
Aqueles que se aproveitam de aplicativos de mensagens para aplicar golpes, como o do falso sequestro. Logo, os aplicativos de mensagens também podem ser fonte de comunicação fraudulenta que enganam os usuários.
Segundo Paulo Cesar Costa, são diversos os fatores que mais contribuem para o aumento dos golpes digitais, entre eles:
Sobre as consequências dos golpes digitais, o executivo da PH3A conta que existe uma grande variedade de fraudes no ambiente online, com grande poder de alcance. Assim, os golpes digitais podem causar diversos prejuízos às vítimas, como:
Abaixo, Paulo Cesar Costa compartilha o que fazer para se proteger dos golpes na internet, a começar pela adoção de algumas medidas de segurança:
Conforme Paulo Cesar Costa, sistemas de Big Data podem ajudar na segurança na internet. “Entre as soluções para garantir a segurança de dados e evitar grandes prejuízos, é preciso fazer uso de sistemas de Big Data, que permitem o monitoramento e o cruzamento de dados de forma permanente e automática para validar dados ou abortar situações potencialmente fraudulentas”, explica o CEO da PH3A.
Por exemplo, os sistemas de prevenção à fraude permitem identificar se o comprador do e-commerce é ele mesmo ou se está se passando por outra pessoa. E, em caso de dúvidas, gera um quiz com algumas perguntas do tipo, que carro você teve há 5 anos, que emprego você teve há 5 anos, quem é o seu vizinho do lado direito da sua residência, que sites você visitou ontem etc. Perguntas estas que nenhum fraudador consegue responder com precisão.
Para fechar, o empresário acrescenta que é fato que as autoridades e as empresas também possuem um papel fundamental na prevenção e combate aos golpes, e as tecnologias, inclusive a de dados, surgem como grande aliada, pois tem o papel de fazer conferências automáticas de informações. “E essa rotina é uma grande vantagem para todo e qualquer varejo eletrônico”, conclui Paulo Cesar Costa.
Por Kelly Souza
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