5 biohacks que você pode fazer em casa

Publicado em 07/02/2018, às 22h49

Por Redação

O biohacking busca popularizar o ensino da biologia sintética através de projetos que barateiam os equipamentos utilizados em laboratórios, projetos faça-você-mesmo e até kits que podem ser comprados pela internet. Vale tudo para encontrar formas de aprender brincando ou brincar aprendendo.

Nós aqui do Canaltech escolhemos cinco produtos feitos para atrair a curiosidade para o biohacking que podem ser adquiridos hoje mesmo e trazer diversão enquanto ensinam lições valiosas sobre impulsos elétricos e como nosso cérebro utiliza os neuroestímulos:

1) Análises genéticas

Sequenciar o DNA humano para descobrir inclinações genéticas a doenças e ancestralidade já foi muito caro, mas hoje esse tipo de serviço pode ser facilmente contratado por valores  razoáveis.

A empresa 23andme tenta popularizar esse serviço oferecendo preço baixo e segurança nas informações prestadas. Por apenas US$ 99, um kit com tudo o que é necessário para colher o material genético e enviá-lo de volta à empresa para a análise, que leva de seis a oito semanas para ficar pronta.

A FDA, entretanto, vetou a venda dos kits para países onde a empresa não tem filiais, inclusive no Brasil. Aqui, o laboratório Genera oferece serviço semelhante, mas com preços bem menos amigáveis. Com R$ 900 você obtém informações sobre sua ancestralidade e suas características genéticas.

2) RoboRoach

Apesar de parecer um tanto cruel, esse experimento permite o aprendizado de diversas lições sobre impulsos elétricos e neurociências. Estamos falando do RobotRoach, um kit que vem con tudo o que você precisa para performar uma cirurgia numa barata, inserindo fios em suas antenas e então controlando a direção que o inseto anda.

O controle só é possível porque as baratas utilizam suas antenas para a navegação através de estímulos elétricos percebidos no mundo em sua volta.

Com certeza não é o melhor presente para o dia das mães, mas não deixa de ser interessante. O kit custa US$ 160 e não inclui os insetos.

3) Muscle SpikerBox

Através de eletrodos que devem ser colados na pele em cima do músculo a ser analisado, o Muscle Spiker capta sons conforme a musculatura contrai e relaxa. Esses sinais sonoros são os impulsos elétricos que seu cérebro envia para realizar a movimentação da sua musculatura estriada. Se você pensou que esse é o som do seu cérebro e de cada pensamento que ele articula, pensou certo!

Basta posicionar os eletrodos na pele acima do músculo a ser analisado e conectar os cabos à central, que se comunica com uma série de dispositivos compatíveis, como smartphones ou tablets. Daí é só realizar movimentos e analisar os dados obtidos sobre as contrações musculares. O kit custa US$ 120 e vem com mais de dez experimentos que podem ser feitos, como testes de resistência e de força.

4) Claw Bundle

Sempre quis uma garra que você pudesse acoplar ao seu braço e controlar com a força da sua mente? Agora esse brinquedo está disponível, se chama Claw Bundle, e pode ser adquirido com alguns cliques!

A garra mecânica se conecta a um microcontrolador e a eletrodos adesivos colados na pele acima do músculo escolhido para controlar a neuroprótese. Contraia a musculatura e a garra se fecha. Relaxe os músculos e a garra volta a se abrir.

O kit vem com a garra mecânica, uma caixa receptadora semelhante à do Muscle Spiker, um arduino com os códigos necessários já programados (você pode alterar, se quiser!), os cabos para conectar os eletrodos na caixa, 50 eletrodos musculares adesivos e uma bateria de 9v.

5) Human-Human-Inteface Kit

Fala a verdade, ao menos uma vez na vida você já quis controlar os movimentos de outra pessoa? Seja a mão do crush ou mesmo a sua chefe, todo mundo já pensou nessa possibilidade. Com o kit Human-Human- Interface esse sonho se torna uma realidade.

Funciona assim: você e a pessoa a ser controlada posicionam os eletrodos adesivos nos músculos desejados. Quando seu cérebro envia sinais elétricos ordenando que o músculo escolhido realize um movimento, a caixa repete esse mesmo sinal de forma amplificada para os eletrodos colados na pessoa a ser controlada, fazendo com que a pessoa repita o movimento mesmo sem o estímulo ter partindo do seu próprio cérebro.

Gostou? Compartilhe