Na língua portuguesa, algumas palavras podem gerar dúvidas na hora da escrita devido a diversos fatores, como a semelhança na grafia, o som parecido (homofonia), ou até mesmo por terem significados próximos. Além disso, palavras com letras mudas, acentuação parecida ou formas verbais próximas também podem confundir quem está escrevendo.
LEIA TAMBÉM
Mesmo sendo comuns, esses deslizes podem comprometer a clareza e a correção de um texto. Por isso, é essencial conhecer bem essas diferenças, principalmente para quem vai prestar o vestibular, em que a norma culta da língua é um dos critérios avaliados nas redações e provas de gramática.
Abaixo, confira 11 palavras que geram dúvidas na escrita!
Para que alguém consiga dormir “no” volante, é necessário que o volante seja do tamanho de uma cama. Entenda, volantes desse tamanho ainda não foram fabricados.
Quem dorme bem, dorme “em” algum lugar. Já “dormir próximo” ou “junto” significa dormir “a” (preposição) com o respectivo artigo “o” ou “a”.
“Vultuoso” quer dizer inchado, volumoso.
“Vultoso” significa muito grande, de grande vulto, elevado, enorme.
Alguém já viu uma partida de futebol em que os times joguem “em cima” da chuva?
O correto é apenas “na” chuva.
Embora a expressão “mais de um artista” represente, no mínimo, duas pessoas, devemos fazer o verbo
concordar com o numeral “um” da expressão “mais de um”.
Do mesmo modo, é feita a concordância de frases do tipo: “Menos de dois alunos fizeram a prova”.
A frase perde o sentido porque “senão” não expressa uma condição, mas uma alternativa ou oposição.
Aqui “se não” é usado para formar a ideia de hipótese: “caso não chova”, o que faz todo sentido no contexto da frase.
“Bebedor” é aquele que bebe. O sufixo “dor” designa o agente da ação de beber.
Já “bebedouro” é o lugar onde se bebe. O sufixo “douro” informa o lugar, o local.
“Sequer” é uma palavra que deve sempre ser antecedida de uma negativa.
“Sequer” deve ser usado com: “sem sequer”; “não fez sequer”; “nem sequer”.
O verbo entregar possui dois particípios: “entregue” e “entregado”. A forma “entregue” é usada com os verbos “ser” e “estar”.
Usa-se “entregado” com os verbos “ter” e “estar”
Na indicação de tempo passado, usa-se “há” ou a forma verbal “faz”.
Na indicação de tempo futuro, usa-se apenas “a”.
Esta pegadinha nos lembra uma famosa música da década de setenta: “Eu nasci há dez mil anos atrás”. Quando ocorre excesso desse tipo, dizemos que existe redundância, isto é, repetição viciosa.
O verbo haver, por si só, já representa “tempo transcorrido”, a palavra “atrás” é redundante. Deve-se, portanto, escolher: ou se escreve “há”, do verbo haver, ou “atrás”.
“Ao invés de” indica situação oposta, diretamente contrária.
“Em vez de” quer dizer permuta, simples troca, escolha.
Por Tao Consult
+Lidas