Redação
Contratado no início de 2014, o zagueiro Gabriel não sabe o que é ficar fora de uma final de Campeonato Alagoano. Essa é a terceira vez consecutiva que ele vai defender as cores do CRB em uma decisão estadual. Vice diante do Coruripe na primeira temporada em Maceió, o defensor deu o troco no ano seguinte e agora luta para conquistar o bicampeonato e marcar o próprio nome na história do Galo.
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"Isso mostra a força e grandeza que nós temos. Sempre trabalhando com respeito aos outros e com humildade vamos conquistando e chegando às finais. Temos uma oportunidade de entrar para a história novamente. Vamos continuar trabalhando forte para que a gente chegue no domingo 100%, faça um grande jogo e possa conquistar o título", discursou o jogador do Regatas.
Aos 32 anos, Gabriel tem a chance de levantar o troféu pela primeira vez com a camisa regatiana. Isso porque o goleiro Júlio César, capitão no Alagoano 2015, ocupa atualmente o banco de reservas da equipe e o técnico Mazola Jr. confiou a braçadeira ao zagueiro. Um dos líderes do elenco, com mais de 100 jogos no clube alagoano, ele rebateu críticas sobre o atual grupo do Alvirrubro.
(Crédito: Pei Fon/Portal TNH1)
"A confiança é com o trabalho, todos se ajudando. Quem vive o dia a dia do CRB sabe que o nosso ambiente é muito bom, saudável. Às vezes perdemos um jogo e as pessoas terminam encontrando coisas que não existem aqui dentro. O jogador sabe da importância deste título, o que representa esse clube para toda torcida regatiana. Quem já viveu esse momento sabe como é bom e importante entrar para a história do clube. Com o apoio do nosso torcedor, tenho certeza que vamos conseguir o nosso título".
A vantagem construída diante do CSA no primeiro jogo da final empolgou a massa do Galo. Todos os 3.900 ingressos disponíveis para o CRB estão esgotados. Essa lua de mel, no entanto, não é algo constante na atual temporada. Ciente das oscilações do time, Gabriel reconheceu os altos e baixos, mas ressaltou a confiança em alcançar a fase decisiva do Alagoano.
"Ao longo da competição tivemos alguns problemas, que acabaram gerando um pouco de preocupação e desconfiança principalmente por parte da torcida. Mas sabíamos da qualidade e entrega de cada jogador para que pudéssemos chegar novamente em uma final. Tivemos a cabeça no lugar, fomos humildes e trabalhamos calados, sabendo da nossa responsabilidade principalmente. É importante destacar que não tem nada ganho. Teremos 90 minutos cruciais e decisivos. Não podemos afrouxar, deixar que as coisas influenciem e achar que já está ganho. Estamos trabalhando de uma forma como se nós estivéssemos precisando reverter o resultado".
Treinando com portões fechados, CSA e CRB escondem os times para a decisão deste domingo, às 16h, no Estádio Rei Pelé. O Galo pode perder por até um gol de diferença que garante o bicampeonato. O Azulão precisa vencer por dois gols de diferença para levar a decisão à prorrogação ou triunfar com vantagem de três gols para ser campeão.
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