Correio Braziliense
A Seleção Brasileira masculina de vôlei se despede dos Jogos de Tóquio-2020 sem subir ao pódio, o que não acontecia há quatro edições do evento. Na madrugada deste sábado (7/8), a Argentina venceu o Brasil por 3 sets a 2 (parciais de 25/23, 20/25, 20/25, 25/17 e 15/13) e garantiu a medalha de bronze, na Ariake Arena, em Tóquio, a segunda da história do país no vôlei. A conquista marca uma quebra de 33 anos de jejum.
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A Argentina chegou à disputa do terceiro lugar dos Jogos de Tóquio-2020 com uma geração renovada, mas a principal arma contra o Brasil estava à beira da quadra. O argentino Marcelo Mendez é um especialista do vôlei brasileiro. Afinal, esteve no comando do Cruzeiro por 12 temporadas, disputou 55 campeonatos, chegou a 48 finais e se despediu, em 2018, após 39 títulos. Boa parte deles, com a atuação de Yoandy Leal e Wallace.
A experiência do treinador de 57 anos impulsionou a Argentina a começar com intensidade e volume de jogo. Após um equilíbrio até 9 x 9, os hermanos contaram com os ataques potentes de Conte para abrir 5 pontos: 16 x 11. Do lado brasileiro, Wallace era a bola de desafogo. Com um jogo truncado, Renan Dal Zotto colocou Douglas Souza no lugar do Leal. Em boa passagem de Lucão pelo saque, a equipe chegou a encostar no placar (19 x 17), mas não foi o suficiente. A Argentina venceu o set por 25 x 23.
A parcial seguinte manteve o equilíbrio por mais tempo, mas com o Brasil à frente. Douglas seguiu em quadra e, aos poucos, os brasileiros foram crescendo. Com mais agressividade no saque, a equipe ampliou a vantagem no fim do set até fechar em 25 x 20, empatando o jogo em 1 set a 1.
Os argentinos voltaram mordidos e abriram 4 x 1 na terceira parcial. Desta vez, os brasileiros reagiram mais rápido e mais organizados. Quando Bruninho foi ao saque, o placar estava 9 x 6 para os argentinos. Quando o levantador saiu, já era 10 x 9. Marcelo Mendez parou o jogo com tempo técnico e viu o seu time voltar melhor depois da pausa, chegando a abrir 16 x 13. Mas Leal entrou para o saque e recolocou o Brasil na briga, com 17 x 17, até cravar 25 x 20, virando a paritida.
A parcial seguinte foi atípica no jogo. A Argentina foi soberana, abriu 10 pontos de vantagem (18 x 10). Quando a partida caminhava para o set de desempate, a preocupação brasileira passou a ser retomar o emocional dos jogadores. Os argentinos venceram por 25 x 17. No tie break, os hermanos abriram 3 x 0 e se mantiveram na frente do placar. Com 11 x 7, Fernando Cachopa e Alan entraram para uma reação, até 12 x 11. Lucarelli ainda empatou no saque, mas não foi suficiente. Argentina saiu para comemorar a vitória decretada por 15 x 13. A última e
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